O Deputado Federal Eli Borges (SOLIDARIEDADE-TO), foi um dos 423 deputados que votaram a favor da aprovação em segundo turno, da PEC do “orçamento de guerra” (PEC 10/20).

Pouco antes os deputados já haviam aprovado a proposta em primeiro turno. A PEC permite a separação dos gastos realizados para o combate ao novo coronavírus do Orçamento-Geral da União.

Em seu discurso Eli falou sobre a PEC do orçamento de guerra, e parabenizou o presidente da Câmara dos deputados Rodrigo Maia, pela proposta; o deputado também falou que neste tempo de crise, não se pode permitir que alguns se arvore no direito de questionar o poder legislativo Brasileiro que está cumprindo na integra seu papel.

O parlamentar, voltou a afirmar que é bolsonarista, todavia parabenizou o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, e que suas ações estão cumprindo uma determinante, na dúvida não arrisque.

Assista:

 

 

REGRAS

As regras da PEC terão vigência durante o estado de calamidade pública e os atos de gestão praticados desde 20 de março de 2020 são convalidados.

A intenção da proposta é criar um regime extraordinário para facilitar a execução do orçamento relacionado às medidas emergenciais.
De acordo com o substitutivo aprovado, de autoria do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), caberá ao Congresso Nacional a fiscalização do trabalho do Comitê de Gestão da Crise, com apreciação de sua prestação de contas.

Banco Central

Como mecanismo de injetar recursos na economia, durante o período do estado de calamidade pública o Banco Central será autorizado a comprar e vender títulos do Tesouro Nacional, nos mercados secundários local e internacional, e também direitos de crédito e títulos privados no âmbito de mercados financeiros, de capitais e de pagamentos.

O montante total de compras de cada operação com títulos e direitos creditórios privados deverá ser autorizado pelo Ministério da Economia e informado imediatamente ao Congresso Nacional, contando ainda com capital mínimo de 25% do Tesouro.
A cada 45 dias, o Banco Central deverá prestar contas ao Congresso sobre as operações, tanto com títulos públicos quanto com direitos creditórios privados.

Fonte: Agência Câmara de Notícias