Nas últimas semanas, o vereador Sargento Júnior Brasão (PSB) tem usado a tribuna durante sessão ordinária na Câmara de Palmas, para pedir o empenho da Prefeitura de Palmas, na condução dos menos favorecidos que estão sofrendo na pandemia do Covid-19; o fechamento do comércio e o desemprego aumentaram exponencialmente, e com isso a população carente é a mais afetada.
“Como morador da região sul da capital, tenho visto de perto o sofrimento dos meus irmãos e em todas as sessões cobrei do paço municipal um auxílio aos vulneráveis e a doação de cestas básicas para meu povo”; disse o parlamentar.
E após muita pressão do vereador Júnior Brasão e de seus pares, a prefeitura de Palmas anunciou nesta terça-feira, 13, um pacote socioeconômico para enfrentamento da pandemia, que traz um auxílio emergencial de R$ 200 para beneficiar famílias impactadas pela pandemia da Covid-19 e que se encontram em situação de vulnerabilidade social, além da entrega de 30 mil cestas básicas e de mais de 14 mil kits de alimentação escolar para alunos da rede pública municipal.
Serão investidos R$ 10 milhões de recursos próprios da Prefeitura de Palmas no Cartão da Família, que será instituído por Medida Provisória a ser encaminhada para a Câmara de Vereadores. Inclusive, na análise da matéria, os parlamentares terão a oportunidade de destinar emendas impositivas ao programa, podendo ampliar os recursos e o alcance do benefício.
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“O cidadão que se encaixar nos critérios poderá fazer a inscrição ainda neste final de semana no site da Prefeitura, para obter o benefício.” Medida Provisória foi publicada no Diário Oficial desta terça, 13.
O vereador Sargento Júnior Brasão havia sugerido um auxílio de R$ 500,00 reais, mas o primeiro passo já foi dado e agora o parlamentar espera que seus pares aprovem um projeto de lei encaminhado por ele ontem, dia 13, em que prevê perdão de multas ao comércio de Palmas geradas pela pandemia da Covid-19.
No texto, o parlamentar justificou que os comerciantes e empresários de Palmas não merecem o recebimento de sanções neste momento, e destacou que, ”no Brasil, são mais de 30 milhões de profissionais informais que simplesmente do dia para noite foram jogados para extrema pobreza porque com a quarentena não podem trabalhar.”