Treinamento SAMU e Bombeiros
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Na rotina de trabalho do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), algumas  ocorrências podem também acarretar risco para as equipes e exigem a presença das forças de segurança, como a Polícia Militar (PM), Guarda Metropolitana e o Corpo de Bombeiros. Essas situações de perigo são caracterizadas pela elevada probabilidade de causar danos a quem presta socorro. Entre elas, o diretor técnico do Samu em Palmas, Luciano Lopes, enumera os acidentes de trânsito, agressão física, ferimentos por arma de fogo e/ou arma branca e até pacientes psiquiátricos agitados/agressivos.

Lopes informa que nos casos mencionados, o atendimento só começa após a chegada de uma das forças de segurança pública. “Os cuidados com o atendimento em situação de risco e/ou situações de violência se inicia com a segurança da cena para o adequado atendimento do paciente pelas equipes que prestarão o socorro”, afirma.

Essa medida, conforme o profissional, está amparada na Resolução 2.110 de 25/09/2014, do Conselho Federal de Medicina (CFM), que orienta que o médico regulador do serviço pré-hospitalar móvel de urgência e emergência frente a uma situação de risco, somente enviará a equipe após ser acionada a força de segurança pública, e serem asseguradas as condições de segurança no local do atendimento.

Diante de situações como essas, Lopes explica que a avaliação prévia da cena é fundamental e importante. “Com a avaliação do local é possível dimensionar os riscos existentes, evitando até que a própria pessoa que presta o socorro acabe se tornando uma vítima. Por isso, torna-se fundamental a presença de uma força de segurança pública”, reforça.

Lopes acrescenta que o papel da população, além do acionamento do serviço de saúde, é fazer também o acionamento de uma das forças de segurança pública “Sejam elas a PM, Guarda Metropolitana ou até mesmo o Corpo de Bombeiros, nas situações de violência e de causas externas que geram insegurança”, finaliza.

 

Texto: Redação Semus

Edição: Secom