Fotos: Thaís Ramalho 

 

Com o objetivo de padronizar atuações e nivelar conhecimentos a respeito do trabalho da Defesa Civil Estadual, a instituição reuniu, em sua sede, nessa quarta-feira, 22, os oito coordenadores regionais e demais técnicos para estabelecer políticas de condução de ações.

Na oportunidade, foram abordados temas como: áreas de atuação e papel das regionais, ações de prevenção e combate a queimadas no Tocantins, programação do Dia “D” de Prevenção aos Incêndios Florestais, legislação e Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil (Plancon) para a segurança de barragens, orientações sobre decretação, capacitação das brigadas de incêndio nos municípios, protocolos para a padronização de procedimentos e de documentos e orientações sobre atendimento de ocorrências com produtos perigosos.

 

Com o encerramento dos pedidos de capacitação de brigadas nos municípios, a Defesa Civil agora focará nas ações de prevenção e combate às queimadas, conforme alinhadas no Comitê Estadual de Combate a Incêndios Florestais e Controle de Queimadas no Tocantins (Comitê do Fogo). Entre as metas elencadas para 2019 estão: executar campanhas publicitárias e ações educativas de prevenção aos incêndios florestais e controle de queimadas, formar e capacitar brigadistas em todo o Estado, ampliar ações de implementação de protocolos municipais de uso do fogo e realizar limpezas em áreas prioritárias.

 

Plancon

Com relação ao Plancon, que estabelece ações de proteção e defesa civil, elaborado a partir de uma determinada hipótese de desastre em barragens, organizando as ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação, o coordenador-adjunto da Defesa Civil, tenente-coronel Geraldo da Conceição Primo, afirmou que o Tocantins possui, aproximadamente, 800 barragens com predominância das de pequeno porte. No entanto, os trabalhos serão focados para as de grande porte. “Estamos direcionando nossas atenções para as de grande porte e as que possuem comunidades que residem à jusante das barragens [abaixo do barramento]”, explicou.

Ele ressaltou que, conforme a Lei 12.608, de 10 de abril de 2012, é de responsabilidade do Estado a orientação aos municípios para que façam os seus planos de contingência. “Nesse sentido, estamos oferecendo orientações técnicas e pretendemos oferecer aos municípios capacitações técnicas para que façam os seus planos de contingência da forma mais adequada e de acordo com os parâmetros da Política Nacional de Defesa Civil”, afirmou.

Fortalecimento

Para o tenente-coronel, transmitir os conhecimentos de padronização é trabalhar para o fortalecimento das defesas civis municipais. “Entendemos que só conseguimos ter uma Defesa Civil forte no Estado com o fortalecimento das defesas civis municipais, pois são elas as responsáveis pela primeira resposta aos desastres nos municípios”, concluiu.