O primeiro carregamento da CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, chegou ao aeroporto de Palmas às 18h11. O carregamento foi escoltado até o Lacen pela Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Edileuza Ferreira é casada e tem duas filhas. Ela é hipertensa e faz parte do grupo de risco. A servidora atua no Hospital Regional Gurupi desde 1994. “Eu já fui acometida da doença em julho e graças a Deus fui curada. O sentimento agora é só de gratidão por isso, por esse momento que estamos vivendo. Não podemos desistir jamais, temos que continuar nos cuidando e cuidando das pessoas que precisam da gente”, comentou.
Outras duas pessoas também foram vacinadas na noite desta segunda-feira (18).
A técnica de enfermagem Jocília Tito Barbosa foi a segunda pessoa a ser vacinada. Moradora de Palmas, ela tem 50 anos e trabalha no Hospital Geral de Palmas (HGP) há nove anos.
O terceiro vacinado foi o indígena José Ronaldo, de 30 anos, da etnia Xerente. Ele é casado, tem dois filhos e vive na aldeia Funil, em Tocantínia.
O momento foi acompanhado por políticos, forças de segurança, autoridades e profissionais da imprensa. No Lacen também foi apresentado o plano logístico para a vacinação contra a Covid-19 no estado.
Segundo o Ministério da Saúde, o Tocantins recebeu 44 mil doses da CoronaVac para serem distribuídas aos 139 municípios do estado. Do total, 29.840 imunizantes são para a população geral e 14.160 são destinadas exclusivamente aos indígenas.
A CoronaVac foi desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e, no Brasil, será produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo. O uso emergencial da vacina foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no domingo (17). A agência também aprovou o uso emergencial da vacina de Oxford, cujas doses devem chegar ao país nas próximas semanas.
Com informações g1/to.