Em discurso feito na tribuna da Câmara Federal nessa segunda-feira, 6, o Deputado Federal do PL Tocantins e presidente da Frente Parlamentar Evangélica do Congresso, Eli Borges, prestou solidariedade ao povo gaúcho pelo momento crítico que estão passando devido às inundações causadas pelas fortes chuvas. Como forma de auxiliar o estado nesse momento difícil, o parlamentar anunciou a destinação imediata de R$ 1 milhão de suas emendas parlamentares ao Rio Grande do Sul e conclamou os demais deputados de outros estados a fazerem o mesmo.
“Mesmo sendo do Tocantins e nunca tendo destinado emendas para fora do meu estado, acredito que este é um momento que exige união e solidariedade de todos nós. Somos 513 deputados, e cada um de nós pode contribuir para amenizar o sofrimento do povo gaúcho”, garantiu Eli Borges.
Com 95 mortes confirmadas até esta terça-feira, 7, e centenas de pessoas desaparecidas, o Rio Grande do Sul enfrenta um cenário de devastação histórica após semanas de chuvas torrenciais. Diante dessa tragédia, uma onda de solidariedade se espalha pelo Brasil, com pessoas de todas as regiões se mobilizando para auxiliar o povo gaúcho.
Crítica ao Show da Madonna e ao Proselitismo religioso dentro dos presídios
Ainda durante seu discurso na Câmara Federal, o deputado Eli Borges criticou duramente o show da cantora internacional Madonna, realizado no Rio de Janeiro no último sábado, 5, e também se posicionou contra a decisão de barrar a propagação da fé dentro dos presídios brasileiros.
Em relação ao show da Madonna, o deputado classificou o evento como um verdadeiro atentado ao pudor, aos cofres públicos e à família brasileira. Ele defendeu a necessidade de proteger as crianças e adolescentes da exposição a esse tipo de conteúdo.
“Enquanto um lado do Brasil gasta milhões numa verdadeira afronta à sociedade, nós percebendo outros sofrerem tanto como nossos irmãos gaúchos. São temas nesta manta que nós temos que debater nesta tribuna. É uma vergonha para mais de 80% da família brasileira o show daquela mulher que nem brasileira é, levando entre os gastos dela e outros em torno de 60 milhões de reais do sofrido povo brasileiro”, afirmou.
Já sobre a decisão do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária de barrar a propagação da fé dentro dos presídios, o deputado se posicionou contra tal medida. Ele argumentou que a fé é um direito fundamental do ser humano e que pode ter um papel importante na ressocialização dos presos. Eli Borges também ressaltou a importância da liberdade religiosa e do respeito à diversidade.
“Estou horrorizado com essa decisão que chama o que fazemos de proselitismo religioso. O que é proselitismo religioso? Nós levarmos as verdades da Bíblia para uma pessoa desprovida de liberdade? Nós oferecermos a ela uma alternativa para mudar o seu modo de vida? Proporcionar a ela uma oportunidade de se refazer, de se reconstruir e como pastor que sou de oferecer a ela um Jesus que eu sirvo? Por favor, respeitem aqueles que levam a palavra de Deus pelos presídios. Respeitem os presidiários que passam a ter oportunidade de conhecer um novo caminho sobre o seu modo de existência”, concluiu.