A lei foi proposta pelo atual governador, Mauro Carlesse (DEM). Pelo texto, cada um dos ex-governadores do estado poderá escolher quatro militares estaduais para a própria segurança. Os custos com os salários destas equipes serão pagos pelo Governo do Tocantins e os escolhidos serão designados pelo Secretário-Chefe da Casa Militar que estiver em exercício.
As equipes farão a segurança do político por oito anos para cada mandato que ele tiver cumprido a frente do Poder Executivo.
Nem todos os antigos ocupantes do Palácio Araguaia terão direito ao benefício. O texto aprovado determina que apenas governadores que tenham ocupado o cargo por mais de dois anos podem ser contemplados.
Por este critério, estão aptos a receber as equipes de segurança Marcelo Miranda (MDB), Siqueira Campos (DEM) e Moisés Avelino (MDB).
Os ex-governadores Raimundo Boi, Carlos Gaguim (Podemos) e Sandoval Cardoso não poderão receber o benefício porque nenhum deles permaneceu no cargo por mais de dois anos, uma vez que ocuparam o Palácio Araguaia de forma interina ou em mandatos tampão. O benefício também não se aplica aos ex-vice-governadores ou a chefes de outros poderes que tenham assumido temporariamente o executivo por qualquer razão.
Na mensagem enviada por Mauro Carlesse quando a lei foi proposta, ele justifica que o projeto “visa assegurar que ex-governadores, em virtude do cumprimento da missão de responder pela chefia do Poder Executivo, tenham resguardada sua incolumidade física”. O texto lembra ainda que há um programa semelhante de garantia da segurança de ex-presidentes da República.
Para entrar em vigor, a nova lei precisa ainda ser sancionada pelo governador.
Com informações g1/to.