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A despeito da pandemia de Convid 19, apoiadores de Bolsonaro realizam  protestos contra a suposta “chantagem” do Congresso Nacional

 

Foto divulgação manifestação – Palmas

Os protestos foram convocados por meio das hashtags #SomosTodosBolsonaro e #DesculpeJairMasEuVou. No Tocantins aconteceram em 4 cidades e reuniram mais de mil apoiadores.

Entenda. Os protestos foram convocados depois que áudio captado por uma transmissão ao vivo, pela internet, de um evento no Palácio da Alvorada, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, afirmou que o governo não deveria ceder às “chantagens” do Parlamento, referindo-se ao açambarcamento sem precendentes de recursos públicos pretendido pelo Orçamento Impositivo e como resposta deveria o presidente Bolsonaro “convocar o povo às ruas”.  Ao que tudo indica, após os protestos de hoje em atenção à sugestão do ministro, Davi Alcolumbre (DEM-AP) deve convocar Heleno a se explicar ao Parlamento.

Segundo Prof. Edisom Alves, um dos coordenadores do Movimento Direita Independente (MDI), os protestos foram previstos em mais de 229 cidades em todas as regiões do país, temos notícias que a maioria manteve o ato mesmo após o apelo do presidente Jair Bolsonaro pela suspensão das manifestações, em sua live publicada na última quinta-feira, por conta da pandemia do coronavírus. No Tocantins os apoiadores resolveram desobedecer o presidente e as manifestações aconteceram em Palmas, Araguaína, Gurupi e Guaraí”.

Lucas Belinelli, organizador dos movimentos conservadores em Palmas, disse que o objetivo dos protestos é denunciar o “parlamentarismo branco, um tipo de logro à democracia engendrado pelos presidentes da Câmara Rodrigo Maia e Senado Davi Alcolumbre notórios representantes do Centrão”.

Para Nilo Anacleto, organizador do ato na cidade de Guaraí, “dia 15 de março é o basta à velha política, à impunidade, ao aparelhamento partidário e sindical da máquina pública, contra a ditadura da toga, portanto de crítica ao STF e à corrupção sistêmica”.

“O ato é também positivo em apoio ao ministro Sérgio Moro, aos procuradores da Operação Lava Jato, ao ministro Paulo Guedes e ao Presidente da República Jair Bolsonaro, somos o verdadeiro povo sem medo, nós saímos do WhatsApp, somos uma verdadeira rede bolsonarista e tomamos às ruas”, arremata Úrsula Meyer, coordenadora do Movimento Mulheres de Direita Tocantins (MDT) em Gurupi.

Segundo Waldez Gomes, um dos coordenadores do MDI, o ato não se confunde com críticas à Instituição do Supremo Tribunal Federal, crucial ao equilíbrio de poder da Republica e como Guardiã da Constituição Federal, tampouco visa atingir a dignidade da Alta Corte.

 

 

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