O corpo da vítima foi encontrado com marcas de tiro e facadas

 

Rogério de Oliveira/Governo do Tocantins

 

A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP – Araguaína), elucidou nesta segunda-feira, 25,  o crime de homicídio que vitimou Divino de Oliveira Pereira, 46 anos, ocorrido no Setor Maracanã. O corpo da vítima foi encontrado no dia 7 de agosto de 2023, com marcas de tiro e facadas.

 

O delegado-chefe da 2ª DHPP, Breno Eduardo Campos Alves, informou que as  investigações revelaram que dois homens, que trabalhavam com a vítima, após suspeitarem que ela estaria subtraindo alguns pertences deles, combinaram de assassinar Divino. Para tanto, a dupla foi até o local onde a vítima estava dormindo e, valendo-se de uma arma de fogo e um facão, acabaram assassinando Divino.

 

Logo após tomar conhecimento do crime, as equipes da 2ª DHPP iniciaram diligências investigativas, sendo que um dos indiciados foi preso temporariamente no dia 1º de março deste ano, na cidade de Wanderlândia, ocasião em que foi capturado em flagrante delito por posse ilegal de arma de fogo.

 

“Trata-se de uma investigação complexa, que envolve uma série de requisitos técnicos, que fizeram com que a 2ª DHPP conseguisse identificar e prender um dos envolvidos nesse crime bárbaro que foi cometido por mera suspeita de que a vítima estaria furtando itens dos autores, fato que sequer foi comprovado”, disse o delegado.

 

Desse modo, a investigação foi concluída, sendo a autoria do crime imputada para dois indivíduos. Desse modo, os trabalhos da polícia judiciária foram concluídos e o caso foi encaminhado para o Poder Judiciário, o qual definirá as providências legais cabíveis a serem adotadas.

 

Os investigados foram indiciados por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e por utilização de meio que impossibilitou a defesa da vítima. “Com o caso concluído, a Polícia Civil dá mais uma resposta satisfatória à sociedade e restaura a sensação de segurança à comunidade do setor Maracanã”, disse o delegado.