Criança de 1 ano e 2 meses foi vista boiando e já estava desacordada; ela passa bem.

Com uma atitude heróica e rápida, policiais militares salvaram a vida de um bebê de 1 ano e 2 meses que caiu em uma piscina nesta sexta-feira (4) em Palmas.

Segundo informações. o irmão da vítima viu a criança boiando e chamou os pais, que começaram a gritar. Militares que trabalham perto da casa ouviram o barulho, foram ao local, encontraram o menino desacordado e fizeram o primeiro atendimento.

O caso foi por volta de meio-dia na quadra 906 Sul. O sargento Reginaldo Brabo, que ajudou a salvar a criança, conta que estava em uma base onde funciona o 1º Batalhão e a Polícia Comunitária quando tudo aconteceu.

“Escutei uma gritaria até então achei que eram jovens passando, mas depois percebi que era algo grave. Saímos lá fora e vimos um pessoal segurando um bebê na calçada. Eu peguei o bebê na mão e comecei a fazer massagem. A criança estava completamente desfalecida”, disse o sargento Brabo, que atuou com o sargento R. Barros.

Conforme o militar, a criança estava roxa e desacordada e no primeiro momento achava que se tratava de um engasgo. Enquanto fazia manobras, uma viatura de Agentes de Trânsito e Transporte Municipal (ATTM) de Palmas passou no local e o grupo pediu ajuda. Eles foram para um hospital particular.

Policiais ouviram os gritos de base da PM e correram para socorrer crianças — Foto: Divulgação/Sargento Brabo

No trajeto o policial continuou fazendo as manobras com tapinhas nas costas da criança e a mãe, que estava desesperada, falou que ele havia se afogado. O militar deu novas orientações.

“Até então eu achei que era um engasgo, mas estava fazendo o procedimento de bater nas costas. Eu falei para colocar o dedo na garganta do bebê ele foi expelindo líquido. Expeliu muita água e vomitou e a coloração dele foi melhorando”, contou o sargento Brabo.

Os procedimentos foram realizados até a chegada no hospital. A criança foi internada e está lúcida. O sargento Brabo disse que a ação foi bem sucedida e que está aliviado.

“A sensação é de alívio e de dever cumprido. Me coloquei na posição do pai e mãe. A missão foi trazer ele de volta à vida. A gente tem que ajudar o próximo e para mim é um sensação de dever cumprido”, disse o sargento.

Com G1