Existem milhares de profissionais que não são qualificados como “profissionais da saúde”, mas atuam na linha de frente. No Brasil, são cerca de 1,5 milhão de profissionais, dentre eles estão os atendentes (recepção), maqueiros, copeiras, porteiros e ASG, entre muitas outras funções.
Todos são fundamentais no atendimento à população que necessita de cuidados, mas não são reconhecidos como tais. No entanto, em Palmas, um requerimento que pretende dar visibilidade e reconhecer o mérito desses profissionais foi aprovado na Câmara Municipal nesta segunda-feira, 3.
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O pedido é de autoria da presidente da Casa, Vereadora Janad Valcari (Podemos), que requer em regime de urgência o pagamento de adicional de insalubridade a esses profissionais, conforme preceitua o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).
Em sua justificativa, Valcari afirmou. “A linha de frente do combate à pandemia nos hospitais, UPAs e postos de saúde vai muito além dos profissionais de saúde. Incansáveis, os funcionários responsáveis pela limpeza, segurança, portaria, recepção e muitas outras funções essenciais também não tiveram descanso, neste período difícil e não estão tendo do poder público o merecido reconhecimento.”
Mais do PPRA
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), tem a finalidade de estabelecer medidas que visem a eliminação, redução ou controle dos riscos existentes nos ambientes de trabalho, causados por agentes físicos, químicos ou biológicos, capazes de causar danos à saúde do trabalhador. O programa busca preservar a integridade física e mental do trabalhador. A NR-9 determina a obrigatoriedade de elaboração e implementação do PPRA por todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados.
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