O jurídico da Coligação O Futuro é Pra Já, do candidato ao governo do Tocantins Irajá (PSD), apresentaram defesa ao pedido de direito de resposta formulado pela Coligação União pelo Tocantins, do candidato à reeleição Wanderlei Barbosa (Republicanos), e evidenciaram, no documento apresentado ao Tribunal Regional Eleitoral, que as informações veiculadas na propaganda de Irajá condizem com a realidade vivida no estado e podem ser comprovadas por meio de dados disponíveis no Núcleo de Coleta e Análise Estatística – NUCAE, da Secretaria de Segurança Pública e, também, de reportagens veiculadas pela TV Anhanguera, fontes de onde os dados foram retirados.

A propaganda de Irajá contestada pelos advogados de Wanderlei dizia que: “O Tocantins está batendo recorde. Recorde de violência! O número de assassinatos aumentou 96% no último ano e só em Palmas, no mês de agosto, a taxa de homicídios foi 10x maior. Não podemos aceitar mais a omissão desse governo. Tá na hora de fazer diferente. Tá na hora Tocantins! Irajá Governador”.

Além de apresentar os números registrados no Nucae, que mostram aumento nos índices de violência, o jurídico da coligação apresentou reportagem da TV Anhanguera amplamente divulgada em todo o estado com a seguinte manchete: “Palmas registra aumento de 250% no número de assassinatos”. Esta matéria, veiculada em 16 de agosto deste ano, cita também um aumento de 160% no número de casos em todo o estado no mesmo período.

No documento apresentado à Justiça Eleitoral, os advogados argumentam, portanto, que “o representado apenas transmitiu a informação narrada pela emissora”. “Logo, o representado não divulgou notícias sabidamente inverídicas ao afirmar que no Tocantins o aumento dos homicídios foi de 96%, já que, pela reportagem acima, o aumento foi de 160%, conclui-se, portanto, que o Tocantins de fato está batendo recorde de violência”.

Diante das evidências apresentadas, os advogados da coligação O Futuro é Pra Já requereram o recebimento da defesa para julgar “totalmente improcedentes” os pedidos formulados pelos advogados do governador, “ante a não ocorrência da propaganda irregular pelo Representado, afastando a aplicação de qualquer tipo de sanção, especialmente quanto ao Direito de Resposta”.

Assessoria de Comunicação da Campanha