A imagem utilizada por Kátia Abreu é da luta entre Taylor Starling e Charisa Sigala, realizada no Bare Knuckle, em 5 de fevereiro deste ano. O evento não permite a utilização de luvas e possui regras que o difere um pouco do boxe tradicional.
O Bare Knuckle, contudo, não tem nenhuma relação com o UFC. O Ultimate é um evento de artes marciais mistas, que se popularizou pela sigla MMA. A postagem fez com que Kátia Abreu fosse criticada nas redes sociais por uma possível defesa da legalização da rinha de galo, que consiste em colocar os animais para lutarem entre si. Em uma segunda publicação, ela disse defender os animais.
“Salvar os galos eu apoio total! E a agressividade do esporte me assusta. Luto Kickboxing como exercício e adoro, mas sem sangue nem dor”, escreveu. Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da senadora Kátia Abreu afirmou que ela não iria se manifestar.
O UFC também foi procurado, mas não se pronunciou até o fechamento deste texto. A reportagem será atualizada caso a organização se posicione.
A rinha de galo é proibida com base na Constituição de 1988. O inciso sete do artigo 225 exige que se proteja “a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade”. Um projeto de lei de 2009, de autoria do ex-deputado José Mentor (PT), tentou proibir a transmissão do MMA em TV aberta no Brasil. Durante as discussões, Mentor argumentava que MMA não era esporte. A proposta acabou arquivada pela Câmara em 2017.
Com informações uol.