A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por meio da Delegacia de Repressão a Roubos de Araguaína (DRR), deflagrou nesta quarta-feira, 12, mais uma etapa da operação Hórus, que resultou nas prisões de seis pessoas pelo crime de receptação e na apreensão de uma motocicleta roubada, além de mais de R$ 10 mil, de origem criminosa.
Ação em Colinas
Comandada pelo delegado-chefe da DRR, Felipe Crivelaro, a ação ocorreu em Araguaína e também na cidade de Colinas do Tocantins, e contou com apoio da 41ª Delegacia daquele município. Em Colinas, os policiais civis localizaram e apreenderam uma motocicleta, Honda Biz, de cor vermelha, que estava em poder de um homem, de 24 anos, que foi preso em flagrante pelo crime de receptação.
Prisões em Araguaína
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Ao mesmo tempo, policiais civis da DRR se deslocaram para vários pontos de Araguaína, onde foram presos mais dois homens, de 30 e 42 anos, também pelo crime de receptação, bem como três mulheres, de 21, 22 e 45 anos, capturadas em virtude da prática do mesmo crime. Com os presos, os policiais civis localizaram cinco aparelhos celulares, que juntamente com a motocicleta totalizaram mais de R$ 10 mil em dinheiro, uma vez que tanto o veículo quanto os aparelhos são produtos de crimes.
O delegado Felipe Crivelaro destacou que as prisões e as apreensões são frutos de intenso trabalho investigativo, desenvolvido pelas equipes da Delegacia Especializada ao longo das últimas semanas, com o intuito de identificar indivíduos suspeitos de receptação e recuperar os bens subtraídos.
Após a realização das providências legais cabíveis, todos os suspeitos foram entregues à custódia do sistema prisional do Estado e permanecerão à disposição do Poder Judiciário. Para o delegado-chefe da DRR, Fellipe Crivelaro, a receptação é o crime que alimenta os roubos na cidade e a Polícia Civil não irá tolerar a sua prática.
“Estamos trabalhando intensamente para combater os crimes de roubo e também seu subproduto que é o delito de receptação, uma vez que a maioria dos bens subtraídos em Araguaína, são vendidos a pessoas que, em muitos casos, têm noção de que estão adquirindo produtos de origem criminosa”, afirmou a autoridade policial.
Por fim, o delegado faz um alerta para que as pessoas não comprem produtos sem nota fiscal, muito abaixo dos preços normalmente praticados no mercado e sem saber a procedência, uma vez que poderão incidir em crime. “Importante frisar que todo cidadão, ao adquirir um produto, se certifique de sua procedência idônea e adote todos os cuidados e precauções para não cometer o crime de receptação, pois a depender dos casos, poderá ser apenado com vários anos de reclusão”, finalizou.