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Os vereadores da Câmara Municipal repercutem contratação de sistema digital realizada pela Prefeitura

Aline Gusmão/ Câmara de Palmas; Fotos: Chico Sisto

Na sessão desta terça-feira, 30, os vereadores da Câmara Municipal de Palmas analisaram a contratação realizada pela Prefeitura de Palmas, por meio da Agência de Tecnologia da Informação, da empresa IKHON – Gestão, Conhecimentos e Tecnologia Ltda, no valor estimado de R$62,8 milhões. Além disso, a apreciação do veto total da data-base dos servidores do Legislativo municipal.

Moisemar Marinho (PDT) iniciou as discussões afirmando que o dinheiro poderia ser mais bem destinado. “Os palmenses não têm o que comer. Se dividir esse valor pelo valor da cesta básica, daria para comprar milhares de cestas básicas. Neste momento, com o comércio fechado, e a prefeita fazendo farra com o dinheiro público”, comentou ele afirmando que fez um ofício solicitando esclarecimentos sobre o contrato e cópia integral do processo.

Já Rogério Freitas (MDB) disse que o processo é por adesão de ata e que será pago apenas o que for utilizado. “Atualmente a prefeitura gasta um milhão e oitocentos reais com a locação de copiadoras, então precisa estancar essa sangria desse contrato que foi feito ainda na gestão Amastha. De lá para cá, já temos uma fatia grande do valor dessa adesão de ata realizada pela prefeita”, analisou.

Neste sentido também, Folha (PATRIOTA) e Eudes Assis (PSDB) saíram em defesa do Executivo, enquanto Junior Brasão (PSB) e Professora Janad Valcari (PODE) se manifestaram contrários. “Em meio à pandemia, o povo atrás de médico, leito, remédios, e a gestão da prefeita contrata software de gestão digital por 63 milhões de reais?”, questionou a presidente da Casa, Professora Janad Valcari, que afirmou ainda que a prefeitura já tem um sistema semelhante desde 2016.

Data-base dos servidores

Com apenas seis votos contrários, o veto total do Executivo à data-base dos servidores do legislativo municipal foi mantido.

Outros Projetos

Os vereadores pediram ainda a inclusão de outras matérias na ordem do dia, tendo sido aprovadas a que pede a criação de uma linha de crédito emergencial para empresários, a inclusão de professores no grupo prioritário das vacinas contra o Covid-19 e o requerimento para que o Executivo crie auxílio emergencial municipal no valor de R$500.

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