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Polícia Civil elucida caso de corpo encontrado em mala em Araguaína e prende principais suspeitos pelo crime 

Rogério de Oliveira/Governo do Tocantins 

A Polícia Civil, por meio da 2ª Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (2ª DHPP) de Araguaína, deflagrou na manhã desta segunda-feira, 12, uma operação policial que resultou nas prisões de quatro pessoas suspeitas de envolvimento na morte de uma pessoa, no último mês de novembro, cujo corpo foi encontrado amarrado dentro de uma mala no Setor Araguaína Sul.

As prisões ocorreram em cumprimento a mandados de prisões preventivas, expedidos pela Justiça depois que a 2ª DHPP, elucidou o caso que gerou grande repercussão na cidade de Araguaína. De acordo com o delegado Breno Eduardo Campos Alves, um corpo foi encontrado amarrado dentro de uma mala no dia 20 de novembro. “A investigação da Divisão de Homicídios apurou que a vítima foi levada para o interior de um imóvel, no Setor Araguaína Sul, onde foi amarrada pelo grupo de autores, espancada, asfixiada, torturada e esfaqueada em seu pescoço”, informou. 

Após o crime, a vítima foi embrulhada em roupas de cama e colocada no interior de uma mala que seria levada para zona rural da cidade, porém, durante o trajeto o grupo deixou o corpo cair. Moradores da região encontraram a mala e acionaram a polícia. 

O Delegado Breno Eduardo Campos Alves, que comandou a operação, informou que “se tratou de uma ação investigativa de extrema complexidade, tendo em vista os autores serem membros de uma facção criminosa com bastante ramificações em Araguaína e no Estado. A motivação do crime circunda novamente sobre a guerra de facções que tantas vítimas já fizeram neste Estado”. 

Durante as prisões, a polícia chegou até um dos líderes da facção criminosa, o qual também foi preso pela Polícia Civil. Ainda, no local do crime, os policiais encontraram instrumentos que podem ter sido utilizados para torturar a vítima antes dela ser executada.

A operação contou com o apoio operacional de agentes da 3ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (3ª DEIC), e também da Divisão Especializada na Repressão a Narcóticos (DENARC), ambas de Araguaína. 

Após a realização dos procedimentos legais cabíveis, os presos, três homens e uma mulher, foram encaminhados à Unidade Penal de Araguaína, e seguem à disposição da justiça.

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