A Polícia Civil do Tocantins indiciou, no Norte do Estado, duas servidoras da Assembleia Legislativa pelos crimes de peculato e falsidade ideológica. O indiciamento acontece em procedimento instaurado no curso da Operação Catarse.
Segundo o delegado Bruno Boaventura, uma das servidoras é lotada em gabinete de parlamentar desde 2015, em função administrativa em que há a necessidade de prestar serviços na Capital, porém ela reside em Araguaína. “Também nas investigações identificamos que a chefe de gabinete isentava a servidora nas folhas de ponto em Palmas”, afirmou.
Ainda de acordo com o delegado, a servidora teria afirmado que prestava serviços parlamentares em Araguaína. “Porém, durante o interrogatório, não soube especificar a função administrativa do cargo ao qual estava investida”, ressaltou. Os valores utilizados para pagamento de salários das servidora ultrapassam a casa dos 230 mil reais.