A Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (DEIC), unidade de Porto Nacional, com apoio das Delegacias de Santa Rita e da 3ª DRPC de Gurupi, deflagrou, nesta quinta-feira (27), uma ação de combate e repressão a crimes praticados contra a dignidade sexual de vulneráveis, que resultou na prisão de um indivíduo, de 53 anos, e na apreensão de outro investigado, de 19 anos.
De acordo com o delegado Diogo Fonseca, coordenador da operação, a primeira ação ocorreu no município de Brejinho de Nazaré, onde agentes da 4ª DRPC e da DEIC de Porto Nacional deram cumprimento a um mandado de internação provisória em desfavor de O. R. S., de 19 anos de idade. Segundo as investigações, o jovem, que à época dos fatos, tinha 17 anos de idade, praticou no mínimo cinco estupros contra um sobrinho e uma sobrinha, ambos menores de 12 anos.
Em seguida, os policiais civis deram cumprimento a mandado de prisão preventiva contra S. A. C., de 53 anos, o qual foi indiciado pelos crimes de estupro de vulnerável e satisfação de lascívia mediante a presença de criança ou adolescente praticados contra duas de suas filhas, também menores de 12 anos à época dos fatos. Os crimes ocorreram na cidade de Santa Rita do Tocantins e, mesmo após o afastamento das vítimas no curso das investigações, S. A. C. passou a ameaçá-las para negar os fatos perante as autoridades competentes.
O delegado Diogo Fonseca, ciente das ameaças, representou, junto ao Poder Judiciário, pela prisão do autor, visando garantir a conveniência da instrução criminal. A prisão ocorreu na cidade de Gurupi e foi efetuada por agentes da 3ª DRPC, daquele município, após trabalho conjunto com os agentes de Santa Rita do Tocantins.
Após sua prisão, S.A.C foi trazido para Porto Nacional e, após a realização das providências legais cabíveis, recolhido a Casa de Prisão Provisória daquela cidade, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.
O.R.S também foi trazido para à Central de Atendimento da Polícia Civil, em Porto Nacional, e, após a efetivação dos atos de praxe, encaminhado ao Centro de Apoio Sócio-Educativo (CASE), de Palmas, onde ficará à disposição da Justiça.
O delegado ressalta ainda a importância da repressão de condutas tão graves, não só no aspecto punitivo individual, mas também no sentimento de “justiça” perante a comunidade. “As prisões reiteram o compromisso da Polícia Civil com a garantia da ordem pública e aplicação da lei”, frisou.