Em alusão ao setembro amarelo, rodas de conversa de sensibilização e autocuidado foram realizadas nesta quarta-feira, 21, com os profissionais das unidades de saúde e pronto atendimento, psicólogos dos Centro de Atenção Psicossocial de Álcool (Caps), residentes da Fundação Escola de Saúde Pública (Fesp) e também como os servidores da Secretaria Municipal da Saúde (Semus). As atividades foram ministradas pela equipe da Coordenação de Saúde Mental com o intuito de abrir um espaço para discussão sobre o assunto.
Segundo a coordenadora de Saúde Mental da Semus, Lais Mitt, houve uma necessidade de falar mais sobre o autocuidado e a auto prevenção. “É necessário que o profissional de saúde cuide de si para cuidar do próximo, em especial aos que lidam diretamente com a saúde mental, porque ele precisa ter uma estrutura para receber essas informações, para aconselhar e direcionar o paciente e não se deixar afetar”, comentou.
Para a psicóloga Leny Carrasco, que mediou as rodas de conversas sobre suicídio e manejo com pacientes adolescentes com violência autoprovocada, as rodas de conversa são uma oportunidade para desmitificar o comportamento de quem pensa a respeito ou tenta o ato. “Serve também para se sensibilizar e entender que o suicicídio é um problema de saúde, ele não é criado pela pessoa, e sim um sintoma de algo que ela não tem controle”, explicou, lembrando que, à medida que o profissional de saúde compreende isso, o acolhimento na unidade torna-se humano e mais adequado para o paciente.
O educador físico, Rodolfo Oliveira, que é residente do Programa da Saúde da Família da Fesp, comentou que consegue observar a alta demanda de pessoas que estão com problemas. “Às vezes a gente não consegue entender o motivo, mas precisamos encontrar uma forma de ajudar, o exercício físico é um meio para melhorar a saúde física e mental das pessoas”, concluiu.
Texto: Redação Semus
Edição: Deni Rocha