Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, o senador acredita que, agora, com a troca dos presidentes da Câmara e do Senado, as pautas econômicas vão fluir com mais facilidade. “A PEC emergencial e as reformas administrativa e tributária são reformas que já vem de debate recente muito grande, algumas com comissão especial instalada. É possível que não consiga aprovar tudo, mas vamos aprovar mais do que antes. Há pouco o que se pode fazer no país se não aprovarmos a pauta da economia, pelo menos 70% das reformas propostas ainda neste ano. Essa nova Mesa Diretora e comissões vêm com um compromisso muito maior, dada a emergência da situação.” Eduardo Gomes lembra, no entanto, que, mesmo sob comando de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, o Congresso fez andar pautas importantes nos últimos dois anos.
Ele dá como exemplo a reforma da Previdência e o Marco Legal do Saneamento Básico. “Depois o Congresso se viu votando coisas relacionadas a tragédia da pandemia, foi preciso paralisar praticamente tudo para buscar auxílio emergencial e recursos para estados e municípios.” Para Gomes, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco trazem a consequência natural de alternância do poder. “Esperamos um período mais produtivo mesmo ainda com as consequências da pandemia e o processo de imunização.” Sobre uma possível volta de uma ajuda financeiro na pandemia, o líder do governo na Câmara disse que já existe cerca de R$ 38 bi para o Bolsa Família e um esforço de várias lideranças para buscar, dentro do orçamento, espaço para atender o que ficou mais resistente na política do auxílio emergencial. “Precisamos redesenhar e isso será feito com responsabilidade entre Legislativo e Executivo.”
Com informações jovempam.