Será uma transmissão virtual entre profissionais da saúde, instituições parceiras e aberto à população para promover a interação e debate sobre o tema e destacar a importância de dar visibilidade aos canais de acolhimento das vítimas.
A coordenadora do Nupav, Leyssane Arruda, conta que o isolamento domiciliar pode ter afetado a acessibilidade da vítima aos canais de denúncia. “A situação de isolamento domiciliar pode ter obrigado as mulheres a conviverem com seus agressores, o que pode dificultar o acesso delas às redes de proteção e canais de denúncia”, ressaltou.
Leyssane explica que a importância de manter o assunto em evidência é uma forma de encorajar a vítima a denunciar. “A violência contra as mulheres e meninas é uma situação grave que deve ser combatida por toda a sociedade. Entra ano e sai ano, o número de vítimas brasileiras continuam evoluindo, por isso precisamos manter as ações em destaque, para podermos dar voz às vítimas, para mostrar que estamos aqui para ajuda-las”, enfatizou.
A ‘Caminhada Virtual’, além de debater a violência contra a mulher, tem como propósito a venda de camisetas para arrecadar fundos para ajudar a Casa 8 de Março, entidade filantrópica com sede em Palmas, sem fins lucrativos, que acolhe mulheres e meninas em situação de violência e vulnerabilidade social.
O evento é uma parceria entre a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Tocantins (OAB/TO), por meio da Comissão da Mulher Advogada (CMA), da Polícia Militar (PM) através do 1° Batalhão da Polícia Militar (PM), Semus e todas as entidades que compõem o Nupav Mulher.