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TCE suspende atos da Câmara de Palmas após vereadores tentarem aprovar o ‘auxílio-paletó’

O Tribunal de Contas do Estado suspendeu na noite desta terça-feira (1º) atos aprovados pela Câmara de Vereadores de Palmas durante a manhã. Em sessões extraordinárias relâmpago, os parlamentares havia votado pelo retorno do ‘auxílio-paletó’ e do ‘auxílio-assiduidade’, conhecido como 14º salário.

Cada um dos benefícios seria de R$ 12 mil. O auxílio para compra de roupas seria pago uma vez por mandato, logo quando o vereador assumisse. Já o benefício extra por participação seria depositado ao final de cada ano para os vereadores que participassem da maioria das sessões.

A iniciativa de trazer os dois benefícios de volta foi da mesa diretora da Câmara. Atualmente, ela é composta pelo presidente da casa, Marilon Barbosa (DEM); pelo vice-presidente Vandim do Povo (PSC) e pelos três secretários da mesa, Etinho Nordeste (DEM), Gerson Alves (PSL) e Juscelino Rodrigues (PSDB).

O G1 procurou a Câmara de Palmas para saber qual a justificativa para o retorno dos benefícios, já que os mesmos auxílios foram suspensos em 2017 após serem julgados inconstitucionais. Ainda não houve retorno. Também não foi divulgado ainda quais vereadores votaram pela aprovação dos benefícios. O único a se posicionar contra os benefícios publicamente até o momento foi Tiago Andrino (PSB).

Na decisão que derrubou o retorno dos benefícios, o conselheiro Alberto Sevilha, do TCE, disse que a decisão afronta “os princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade e economicidade”. Ele lembrou ainda que o Governo Federal proibiu a concessão deste tipo de benefício até o fim do ano por causa da pandemia de Covid-19.

Com informações g1/to.

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