Agradeço a todos que voluntariamente continuam confiando e nos apoiando, nossa instituição não merece vivenciar essa situação de instabilidade institucional, asseguro a todos os senhores e senhoras que, os fatos que levaram ao meu afastamento da Presidência da ASMIR nada tem a ver com desvio ou mal uso de recursos da associação, estou muito tranquilo quando a isso, essa medida tomada pelo Conselho Deliberativo ao que vemos foi desnecessária e aparentemente com o único propósito de nos constranger, visto que com nossa permanência no cargo em nada atrapalharia os trabalhos da comissão apuradora.
Desde o primeiro momento em que assumimos a diretoria da instituição as nossas ações são sempre pautadas pela ética, responsabilidade, respeito aos associados, preservação dos direitos de todos e zelo para com os recursos da ASMIR, nossas prestações de contas todas estão devidamente aprovadas pelo conselho fiscal e em nenhum momento foi levantado qualquer dúvida quando ao uso dos recursos.
O conselho deliberativo tomou a decisão de afastar o Presidente e o Diretor Financeiro da ASMIR, sem sequer nos ouvir, para que pudéssemos apresentar nossa versão. Que o maior prejudicado com tudo isso infelizmente será a ASMIR, pois fatos iguais a esse de certa forma interfere no índice credibilidade em nossa instituição, desde abril de 2023 associação ela cresceu cerca de 15% em número de associados, constantemente temos recebido por grande parte dos associados, demonstrações de confiança e de contentamento com a forma com que os membros da diretoria trata a todos os associados, a taxa de ocupação do hotel de trânsito mais que dobrou, elevando com isso a melhora no faturamento e consequentemente sua autossuficiente, não sendo mais necessário a utilização de recurso das mensalidades para subsidiar as despesas do hotel.
Apesar de não nos terem nos dados conhecimentos do real teor das denuncias que nos levaram ao afastamento das funções, em conversa com os conselheiros ficou evidente que se trata de emprego dos recursos destinado a investimento sem a autorização do conselho deliberativo, pois tudo que for se investir, independente da urgência, ainda assim teria que ter autorização do referido conselho. O referido conselho foi ao longo do tempo sendo estruturado com o propósito de engessar a Diretoria Executiva que é o órgão ordenador de despesas. O que fica bem evidente que precisamos urgentemente revisar nosso estatuto para que as gestões possam administrar os recursos da ASMIR com maior autonomia. Vale ressaltar que como participei da gestão anterior, em nenhum momento tomei conhecimento de que o conselho deliberativo fosse consultado por exemplo na aquisição do terreno ao lado da sede da associação no valor de 850 mil reais, nem diretoria executiva da qual eu fazia parte foi consultada, o diretor financeiro da época afirma que apenas tomou conhecimento no momento de pagar o valor de R$ 200 mil dado como entrada enquanto tramitava o processo de transferência.
Ficou evidente que as motivações do meu afastamento se deram em razão de termos investido 180 mil reais na ampliação do sistema de energia fotovoltaico, gerando com isso uma economia mensal de aproximadamente 10 mil reais, pois a despesa mensal da ASMIR com energia era cerca de R$ 12.000,00 e com essa ampliação hoje pagamos cerca de R$ 1.500,00. Executado a reforma de cinco apartamentos do hotel de transito, substituído toda a instalação elétrica do prédio sede da associação após uma pane geral, feito a substituição de 40 camas de madeira que se encontravam em péssimo estado de conservação, quando colocavam em risco a saúde dos usuários do hotel de transito, quando foi adquirido camas novas.
Quando assumimos a gestão da ASMIR em 30/03/23 havia em caixa cerca de R$ 1.327.000,00, o investimento nas ampliações, troca de moveis e reformas foi de cerca de R$ 400.000,00. Atualmente temos em caixa R$ 1.780.000,00.
Onde estava o Conselho Deliberativo; Quando no ano de 2019 a ASMIR construiu o edifício anexo I do hotel de trânsito, em total desacordo com as normas, contrariando o código de postura municipal de construção, visto que havia autorização para construir apenas 02 pisos, porém a diretoria construiu 03 pavimentos sendo que o terceiro não possui projeto, tornando uma obra irregular que já apresentou defeitos estruturais tais como fissuras na laje, além de ter o risco de a qualquer momento o poder publico interceder e determinar sua demolição.
Onde estava o Conselho Deliberativo; Quando permitiu que no ano de 2021 a ASMIR investisse sozinha, aproximadamente R$ 330 mil reais numa chácara em Araguaína TO, mesmo contra a vontade dos associados locais, área esta que pertence ao estado e que na época era pleiteada por 03 associação e hoje mais 01 entrou na disputa pela doação pelo estado, o alto valor investido até hoje é questionado pelos associados locais, além de ter sido pago o valor de R$ 4.000,00 em multa ambiental em razão de a Diretoria executiva haver desmatado uma área destinada a reserva ambiental.
Onde estava o Conselho Deliberativo; Quando permitiu a aprovação pelo conselho fiscal de prestação de contas da confraternização natalina realizada no ano de 2022 na cidade de Pedro Afonso, quando no evento foi investido cerca de 25 mil reais, não sendo apresentado qualquer nota comprobatória das despesas contraídas.
Onde estava o Conselho Deliberativo quando permitiu que a ASMIR efetuasse o pagamento com recurso dos associados, no valor R$ 10 mil reais, a título de indenização paga a um usuário do hotel, numa condenação judicial proferida contra a associação em razão de constrangimento causado ao requerente pela gerente do hotel da época a senhora Selma.
A ASMIR esta condenada a pagar a título de indenização a uma ex colaboradora, auxiliar de serviços gerais, atualmente o valor estar em R$ 24.500,00, porém a defesa da mesma recorreu da decisão sob o argumento de que a sentença não contempla na integra a petição e que não abre mão de uma reparação por danos morais praticado contra a requerente. E ainda, estamos intimados a comparecer audiência na justiça em razão de uma ação indenizatória requerida por outra ex-colaboradora agendada para o dia 29/07, onde uma outra ex servidora busca via judicial o pagamento de direitos trabalhistas que lhe foi negado enquanto trabalhou na ASMIR.
Por fim quero assegurar a todos os associados, Militares e Pensionistas, estou absolutamente tranquilo quando a utilização dos recursos da ASMIR feita por nossa gestão, nenhum centavo foi utilizado que não fosse absolutamente necessário e fora do interesse da ASMIR.
Palmas TO 26/07/2023.
Adao Sousa Lima TC PM Veterano
Presidente da ASMIR Afastado