O parlamentar relatou sua preocupação com a saúde das pessoas, principalmente com os trabalhadores rurais, que têm contato direto com os agrotóxicos e muitas vezes não usam os equipamentos de proteção necessários para manusear os produtos. “O agronegócio tem matado muitas pessoas e se observarmos, nós levamos para dentro de casa muito veneno”, apontou.
Na oportunidade, Erivelton expôs a situação que ocorre com o Ribeirão de Taquarussu e o lago de Palmas, onde a empresa BRK Ambiental, que fornece serviços de abastecimento de água, está despejando esgoto sem tratamento no lago. “A empresa está cometendo crime ambiental com nossa população, sem nenhuma responsabilidade. Inclusive, nosso mandato protocolou representação junto ao Ministério Público Estadual para que o órgão apure no âmbito administrativo e criminal os crime ambientais causados pela empresa BRK”, contou.
Durante a roda de conversa, as professoras e pesquisadoras Raquel Maria Rigotto e Ada Cristina apresentaram aos participantes uma pesquisa realizada no Ceará, onde se encontram vários casos de crianças nascidas no meio rural, com anomalias, devido ao contato dos pais com agrotóxicos. “Há outras formas de se relacionar com a natureza, de cultivar a terra sem o uso de agrotóxicos e sem prejudicar a vida das pessoas. Precisamos pensar nisso”, finalizou Raquel.